Imagine que você precise resolver um problema e isso deve ser feito com o uso de alguma tecnologia. Essa solução deve ser apresentada o mais rápido possível. Imaginou? Então, assim pode nascer um hackathon! Caso você ainda não tenha ouvido falar, a palavra hackathon significa maratona de programação, vem da união das palavras inglesas “hack” (programar) e “marathon” (maratona) e consiste basicamente em uma dinâmica competitiva que pode durar de um dia a uma semana. Apesar de o nome ter a ver com programação, um hackathon não se resume a isso, é também uma estratégia usada para aguçar a criatividade dos participantes, de maneira mais desafiadora e divertida, com o objetivo de desenvolver soluções inovadoras que atendam a um fim específico.

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) considerada como um problema de saúde pública em vários países desenvolvidos e em desenvolvimento. No Brasil, o aumento do número de casos da doença e o crescimento das taxas de morbidade e mortalidade fizeram com que o Ministério da Saúde decretasse estado de epidemia em 2016. Desse modo, a doença entrou na agenda da gestão pública em saúde. Nesse processo, as gestantes e os recém-nascidos são os mais acometidos. Em relação à sífilis congênita, tema para a produção dos vídeos do RECsífilis, o desafio é ainda maior diante da necessidade de testar e tratar gestantes e parcerias. Segundo dados do boletim epidemiológico brasileiro, a taxa de sífilis congênita, no ano de 2016, era de 7,4 casos para cada 1.000 nascidos vivos. Essa taxa aumentou até 2018, atingindo a sua maior série histórica, chegando a 9,0 casos por 1.000 nascidos vivos. A partir de 2018, as taxas de sífilis congênita começaram a reduzir, terminando o ano de 2020 com 7,7 casos por 1.000 nascidos vivos. Para o Projeto "Sífilis Não", o audiovisual é considerado de grande importância como suporte em ações na área da saúde com potencial para interferir na sociedade ao integrar ações de prevenção de doenças e promoção da saúde. Além disso, pode viabilizar o acesso à informação e às novas formas de pensar e agir. A relevância aumenta com as redes sociais, que amplificam ainda mais o alcance, atingindo de maneira mais específica os públicos-alvo desejados, a partir do aumento da possibilidade de segmentação. Ajude a sensibilizar as pessoas, a informá-las e a promover ciência humanitária. Participe!